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Roma, 9 gennaio - “Di fronte alle immagini dell’attacco di ieri, 8 gennaio, alle sedi istituzionali brasiliane, esprimiamo tutta la nostra piena solidarietà e vicinanza al Presidente Lula, alle organizzazioni sindacali ed ai movimenti popolari brasiliani che rappresentano il volto democratico e civile del Brasile”. È quanto si legge in una nota di Cgil, Cisl, Uil.
“Quanto accaduto a Brasilia - proseguono le tre Confederazioni - è l’epilogo di una campagna di delegittimazione del voto popolare portata avanti dall’ex Presidente Jair Bolsonaro che ancora oggi non ha riconosciuto il risultato delle elezioni che hanno portato alla vittoria di Lula, fomentando in questo modo tensioni e lacerazioni nella popolazione brasiliana. Un atto moralmente deprecabile in un Paese che vuole essere democratico”.
Per Cgil, Cisl, Uil “le elezioni libere e democratiche avrebbero dovuto segnare un momento di svolta in Brasile dopo anni di false accuse di corruzione contro il Presidente eletto e tentativi di destabilizzare la società brasiliana creando fratture e incitando alla violenza”. “Una strategia fascista, che - sottolineano le organizzazioni sindacali - ha per primo nemico le Istituzioni democratiche, le libertà e i diritti, studiata per imporre regimi repressivi, antisindacali, contro i diritti sociali e civili, per sfruttare uomini, donne e l’ambiente in funzione del solo profitto”.
“Condanniamo con fermezza questa cultura della violenza e dell’odio politico per manifestare il nostro dissenso, confermiamo il nostro impegno e l’azione coordinata con i sindacati democratici ed indipendenti a livello internazionale per contrastare questa nuova ondata di aggressione alla democrazia ed alle libertà faticosamente conquistate in tanti paesi che oggi, purtroppo, vivono tentativi di restaurazione di regimi totalitari. Continueremo a manifestare - concludono Cgil, Cisl, Uil - a fianco di chi difende la democrazia, a fianco delle forze democratiche brasiliane, a fianco di chi si batte nel mondo contro la violenza, l’odio ed il razzismo”.
→ Traduzione in portoghese
CGIL CISL UIL, perante as imagens do ataque de ontem, 8 de Janeiro, à sede institucional brasileira, expressam a sua total solidariedade e proximidade com o Presidente Lula, as organizações sindicais e os movimentos populares brasileiros que representam a face democrática e civilizada do Brasil.
O que aconteceu em Brasília é o epílogo de uma campanha de deslegitimação do voto popolar levada a cabo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que ainda não reconheceu o resultado das eleições que levaram à vitória de Lula, fomentando assim tensões e lacerações na população brasileira. Um acto moralmente deplorável num país que quer ser democrático. As eleições livres e democráticas deveriam ter marcado um ponto de viragem no Brasil após anos de falsas acusações de corrupção contra o presidente eleito e de tentativas de desestabilização da sociedade brasileira através da criação de clivagens e incitação à violência.
Uma estratégia fascista, que tem as instituições democráticas, as liberdades e os direitos como seu primeiro inimigo, concebida para impor regimes repressivos e anti-sindicalistas, contra os direitos sociais e civis, para explorar homens, mulheres e o ambiente apenas com fins lucrativos.
CGIL CISL UIL ao condenar firmemente esta cultura de violência e ódio político para expressar a sua dissidência, confirmar o seu empenho e acção coordenada com sindicatos democráticos e independentes a nível internacional para se oporem a esta nova onda de agressão contra a democracia e as liberdades conquistadas de forma dolorosa em tantos países que hoje, infelizmente, estão a viver tentativas de restaurar regimes totalitários.
CGIL CISL e UIL continuarão a manifestar-se ao lado daqueles que defendem a democracia, ao lado das forças democráticas brasileiras, ao lado daqueles que lutam contra a violência, o ódio e o racismo no mundo.